Ipatinga, 08 de maio de 2024

Artigos de Formação

Ritos iniciais

SINAL DA CRUZ


Vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é o orante máximo que assume a Liturgia oficial da Igreja e consigo a oferece ao Pai. Ele é a cabeça e nós os membros desse corpo. Por isso nos incorporamos a Ele pra que nossa vida tenha sentido e nossa oração seja eficaz. Durante o canto de entrada, o padre acompanhado dos ministros, dirige-se ao altar. Em seguida, faz uma inclinação e depois beija o altar. O beijo tem um endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade. O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão “EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO”, tem um sentido bíblico. Estar em nome de alguém na Bíblia quer dizer ser a própria pessoa. Isto é, iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.


ATO PENITENCIAL


O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo diante do olhar de Deus, reconhecer e confessar os seus pecados. O arrependimento deve ser sincero. É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos. Além disso, é sinal da igualdade de todos que se reúnem para juntos celebrarem a Eucaristia. Embora sejam diferentes em muitos aspectos, são iguais na condição de pecadores, criaturas necessitadas da graça de Deus. Quando em nosso dia a dia temos alguma obrigação a cumprir, seja ela profissional, social ou mesmo de descontração, nos preocupamos com nossa higiene pessoal e também com nossa aparência. Quando estamos para participar em corpo e alma de uma Santa Missa temos que nos preocupar com a limpeza de nosso coração, alma e mente, pois mais importante que a aparência física, é ter uma alma limpa e livre de qualquer mal e pecado que possam impedir a nossa aproximação de Jesus.


Assim, fazemos um Ato Penitencial, no qual a comunidade e cada um dos fiéis, reconhecendo-se na condição de pecadores, com verdadeiro e profundo arrependimento, suplica a misericórdia de Deus e seu Eterno Amor, que, pela intercessão de Jesus Cristo nosso Salvador, sempre está disposto a perdoar.


Após uma breve pausa de silêncio, toda a comunidade recita a fórmula da confissão geral, terminada com a absolvição do sacerdote; esta absolvição, porém, carece da eficácia do sacramento da penitência, não substituíndo-a.


Ao domingo, principalmente no tempo pascal, em vez do costumado ato penitencial pode fazer-se, por vezes, a bênção e a aspersão da água em memória do batismo.


Kýrie, eleison


Depois do ato penitencial, diz-se sempre o Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison), a não ser que já tenha sido incluído no ato penitencial. Dado tratar-se de um canto em que os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia, é normalmente executado por todos, em forma alternada entre o povo e a equipe de canto ou um cantor


Cada uma das aclamações diz-se normalmente duas vezes, o que não exclui, porém, um maior número, de acordo com a índole de cada língua, da arte musical ou das circunstâncias. Quando o Kýrie é cantado como parte do ato penitencial, cada aclamação é precedida de uma invocação.


HINO DE LOUVOR


O Glória é um antiquíssimo e venerável hino com que a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. Não é permitido substituir o texto deste hino por outro. É começado pelo sacerdote ou, se for oportuno, por um cantor, ou pela equipe de canto, e é cantado ou por todos em conjunto, ou pelo povo alternando com a equipe de canto, ou só pela equipe de canto(não é o ideal, pois o povo é corpo celebrativo). Se não é cantado, é recitado ou por todos em conjunto ou por dois coros alternadamente.


Canta-se ou recita-se nos domingos fora do Advento e da Quaresma, bem como nas solenidades e festas, e em particulares celebrações mais solenes.


ORAÇÃO DA COLETA


Em seguida, o sacerdote convida o povo à oração; e todos, juntamente com ele, se recolhem uns momentos em silêncio, a fim de tomarem consciência de que se encontram na presença de Deus e poderem formular interiormente as suas intenções. Então o sacerdote diz a oração que se chama «coleta», pela qual se exprime o carácter da celebração. Segundo a tradição antiga da Igreja, a oração dirige-se habitualmente a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, e termina com a conclusão trinitária.


Durante esse tempo de silêncio cada um faça mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM, para dizer que aquela oração também é de cada um ali presente.


Fonte: Vida Celebrada


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