Ipatinga, 24 de novembro de 2024

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A Igreja quer ser presença profética na Amazônia, diz Dom José Albuquerque







Sínodo Amazônia 2019Estamos ao vivo da Sala Paulo VI ao final dos trabalhos da manhã desta quinta-feira com Dom José Albuquerque de Araújo, bispo auxiliar de Manaus (AM)


Posted by Vatican News on Thursday, October 17, 2019




“Todos nós somos irmãos, todos nós temos línguas diferentes, culturas diferentes, religiosidades diferentes, mas todos nós somos irmãos. É isso que o Sínodo vem trazer para nós”.



Cidade do Vaticano


“Tudo o que está em Manaus, de algum modo, nos ajuda a entender que a Igreja é sinodal. A nossa Arquidiocese também tem este caminho como proposta concreta. Queremos escutar, queremos caminhar juntos, com todos aqueles que querem construir um mundo melhor.”


Nesta quinta-feira voltaram a se reunir os Círculos Menores. Ao final dos trabalhos da manhã, o Vatican News ouviu de Dom José Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus, uma apreciação dos trabalhos sinodais, mas também sobre a realidade de Manaus, a Pastoral indígena, entre outros temas.


O prelado destacou o ambiente de fraternidade e de grande respeito existente no Sínodo, a começar pelo próprio Papa Francisco, os Padre Sinodais, os auditores, peritos, religiosas, leigos e leigas, e também o desejo dos bispos de um país conhecerem seus irmãos no episcopado de outros países que compõe a Pan-Amazônia.


O Sínodo, explicou ainda, é a continuidade a todo um trabalho de escuta de quase 2 anos de intensos trabalhos. “Estamos aqui fazendo presente a vida, a dinâmica de todas as comunidades que estão nesta vasta Amazônia, que para nós tem sempre um aspecto muito bonito. Somos Pan-Amazônia. Então o nosso coração, o nosso olhar tem que ser alargado, tem que ser visto sempre a partir desta região que é tão diversa, tão rica e tão complexa. Não é fácil tratar de temas que dizem respeito a uma região tão pitoresca de nosso planeta.”


E “a missão da Igreja é estar atenta ao clamor do povo de Deus, de modo especial dos mais fragilizados, e o Papa Francisco tem nos ajudado muito a perceber que precisamos ter um olhar atento, de compaixão, um olhar misericordioso para com nossos irmãos indígenas, para com aqueles irmãos que estão nos lugares mais distantes nas comunidades ribeirinhas. Então queremos ser uma presença,, mas também aprender deles.”





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