Ipatinga, 30 de novembro de 2024

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Satanistas dos EUA dizem que leis pró-vida violam sua liberdade religiosa ao não permitir praticar o ‘ritual do aborto’



Uma lei de aborto bastante restritiva aprovada em Utah no início do ano ocasionou a reação da organização americana ‘The Satanic Temple’ (TST), por violação de sua ‘liberdade religiosa’.



Estados Unidos – Washington (11/08/2020 15:00, Gaudium Press) Não, o título não é exagerado, longe disso. A ‘liberdade religiosa’ dos satanistas já foi alegada em diversos processos, até agora fracassados, como causa para a revogação das leis pró-vida.


Que o aborto tenha traços de semelhança com rituais em homenagem ao demônio Moloch, é algo que já se comenta há vários anos em diversos ambientes pró-vida. Mas quando a confissão é feita diretamente por uma das partes nenhuma prova é necessária, dizem os juristas.



Violação da ‘liberdade religiosa’?


No início deste ano, uma lei de aborto muito restritiva aprovada em Utah causou a reação da organização americana ‘The Satanic Temple‘ (TST), por violação de sua ‘liberdade religiosa’.


Cassy Fiano-Chesser, do ‘Liveaction.org‘, relata que a seguinte declaração foi estampada no site do TST: “O ritual do aborto satânico proporciona consolo espiritual e afirma a autonomia do corpo, a autoestima e a liberdade das forças coercitivas com a afirmação dos Sete Princípios de TST”. São essas as crenças dos satanistas, que alegam que devem ser respeitadas.


O TST afirmou ainda em um anúncio que “as leis estatais que regem o aborto geralmente não têm um propósito médico e não dão como resultado melhores de saúde. Portanto, obstruem ilegalmente o acesso ao ritual satânico do aborto”. Ritual satânico do aborto, como o de crianças que eram oferecidas ao demônio Moloch. Mais claro que isso, somente a água.



Aborto é comparado com os sacramentos da Sagrada Comunhão e do Batismo


E como não podia deixar de ser, os porta-vozes do TST comparam suas práticas com as da religião cristã, confirmando também que o demônio não quer outra coisa além de imitar absurdamente a Deus, para se colocar na posição que só cabe a Deus.


Jane Essex, porta-voz do TST para os ‘direitos reprodutivos’, assemelha o ritual do aborto à nossa comunhão. “Muitos estados têm leis que interferem na capacidade de nossos membros de praticar suas crenças religiosas. Nenhum cristão aceitaria um período de espera obrigatório antes de poder participar da Comunhão”, afirma.


“Nenhum cristão toleraria uma lei que insiste que o aconselhamento estatal é necessário antes que alguém possa ser batizado”, continua Essex. “Nossos membros têm direito à liberdade religiosa para poder praticar também nossos rituais”.


Essex compara o ritual do aborto com o Batismo. De fato, com o Batismo o homem se une a Deus, assim como na comunhão. Com quem se une aquele que pratica o ritual do aborto? Nem é preciso dizer.



Manual para a realização do aborto


O website do TST traz o sinistro manual para download que instrui sobre como realizar corretamente o aborto no primeiro trimestre, de acordo com os princípios do satanismo, segundo declara ‘Liveaction‘. E em nome da liberdade religiosa.


Uma ótima oportunidade de reflexão para os que afirmam que toda crença pelo simples fato de existir merece respeito. Os campos já estão sendo divididos por completo.



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