Ipatinga, 29 de novembro de 2024

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Bispos estadunidenses condenam vandalismo de estátuas e locais católicos


“Enquanto nos esforçamos para tentar compreender a destruição desses símbolos sagrados de amor e da devoção altruísta, rezamos por todos aqueles que a causaram, e permanecemos vigilantes contra isso”, diz uma nota do episcopado, diante dos atos de vandalismo contra estátua e locais de culto católicos.


Igrejas incendiadas, estátuas de Cristo e da Virgem Maria vandalizadas ou decapitadas: crescem nos Estados Unidos episódios de vandalismo contra lugares e símbolos do catolicismo. Um fato preocupante que a Conferência Episcopal local (Usccb) comenta com uma declaração de dois arcebispos: Dom Thomas G. Wenski e Dom Paul S. Coakley, respectivamente presidentes do Comitê Episcopal para a Liberdade Religiosa e do Comitê para a Justiça Interna e Desenvolvimento Humano: “Quer se trate de gestos feitos por indivíduos atormentados que clamam por ajuda ou por agentes de ódio que tentam intimidar – lê-se na nota – esses ataques são o sinal de uma sociedade que precisa ser curada”.


Trata-se de incidentes em que as ações humanas são claras, mas as motivações não”, continuam os prelados que afirmam: “Enquanto nos esforçamos para tentar compreender a destruição desses símbolos sagrados de amor e da devoção altruísta, rezamos por todos aqueles que a causaram, e permanecemos vigilantes contra isso”.


A nota do episcopado fala então sobre “o particular momento de conflito cultural que os Estados Unidos estão passando”: “O caminho para o futuro – sublinham os prelados – deve passar pela compaixão e a compreensão praticadas e ensinadas por Jesus e por Maria”. “Contemplemos, em vez de destruir, as imagens que representam o amor de Deus – é o apelo final da USCCB. Seguindo o exemplo do Senhor, respondamos à confusão com a compreensão e ao ódio com o amor”.


Os atos de vandalismo a que os bispos se referem ocorreram nos últimos tempos em diferentes regiões do país: o episódio mais marcante ocorreu em junho, quando foi destruída a estátua de São Junípero Serra erguida em São Francisco, na onda dos protestos antirracistas que eclodiram após a morte do afro-americano George Floyd, que morreu após ser preso por um policial branco.


Mas não é só: em 18 de julho, na Igreja de “Nossa Senhora da Assunção”, em Bloomingburg, Nova York, foi derrubado um monumento aos nascituros, enriquecido com alguns versículos do Profeta Isaías.


Precedentemente, no início de julho, o crucifixo na paróquia de Santa Bernadete em Rockford, Illinois, foi destruído a golpes de martelo. Além disso, na metade de julho, em uma estação de esqui em Monstana, uma estátua de Cristo foi manchada com tinta marrom e coberta com faixas com as palavras “Rebelem-se”.


Já na noite entre 2 e 3 de julho, uma estátua da Virgem Maria foi decapitada em Gary, Indiana. Mais vandalismo ocorreu nas últimas semanas contra outros locais de culto católicos. O mais grave foi o incêndio que eclodiu na igreja “Missão de São Gabriel”, em Los Angeles, entre as mais antigas dos Estados Unidos, fundada em 1771 por São Junípero Serra.


Vatican News Service – IP


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