Ipatinga, 28 de novembro de 2024

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Marcha Virtual Pela Vida uniu brasileiros contra o aborto


Mesmo sem as tradicionais faixas e cartazes, a 13º Marcha Nacional Pela Vida marcou presença nas redes sociais e entrou para a história do Movimento Brasil Sem Aborto como a primeira edição virtual do evento. Com profundo conteúdo, participações de especialistas e manifestações artísticas, o encontro aconteceu por mais de duas horas, nesta terça-feira, 2.


A tecnologia uniu pessoas de diversas cidades do Brasil para dizer que a vida é sagrada desde a concepção, como prevê a Constituição.


Um dos principais temas abordados durante a live transmitida pelo YouTube foi o cuidado e acolhimento da gestante. “Nossa missão é dar apoio integral para a mulher que enfrenta uma gravidez inesperada, vitima de abuso ou de violência”, disse a fundadora do Centro de Reestruturação para a Vida – Cervi, Rose Santiago.


Segundo ela, ao longo de 20 anos de existência do Cervi, que fornece atendimentos em diversas cidades do país, milhares de gestantes encontraram apoio e tiveram um ambiente de paz para trazer seus filhos ao mundo.


“É muito bom oferecer o acolhimento e mostrar que a vida vale a pena. Quando a mulher se sente abraçada a opção pela vida é a melhor. Nenhuma das milhares de gestantes que atendemos se arrependeu de ter levado adiante a gestação”, garantiu.


Este ano, o tema da marcha “Pelas duas vidas – Pela vida do bebê e Pela vida da mãe” também buscou revelar os grandes danos físicos e psicológicos que sofre uma mulher que realiza um aborto, sobretudo ao cair em conta que matou o próprio filho.


“A defesa do aborto nunca foi a favor da mulher, mas é a favor das clínicas que querem ganhar dinheiro. O aborto vai contra a natureza da mulher”, advertiu o defensor Público Federal, Dr. Danilo de Almeida Martins, que atua, representando a Associação Guadalupe no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que tramita no Supremo Tribunal Federal.


“Essa ADPF foi criada pelo PSOL em 2017, com o objetivo de declarar inconstitucionais os artigos 124 e 126 do Código Penal, ou seja, descriminalizar o aborto até os três meses de gestação”, explicou.


Outra questão abordada e difícil de entender foi a posição institucional contrária a vida da Defensoria Pública da União na ADPF 442.


“Infelizmente há uma omissão da Defensoria em relação ao nascituro. Isso inclusive é contra a lei, porque o Código Civil, no Artigo 2º, prevê que é necessário defendê-lo desde a concepção. Essa defesa não está sendo feita pelo órgão constitucionalmente assegurado para a defesa dos necessitados. É até difícil explicar isso para as pessoas porque causa espanto”, informou. Dr. Almeida Martins


O defensor afirmou ainda que muitos seguem as mentiras propagadas pelos grupos abortistas, que na verdade não estão preocupados em defender a mulher.


“Quando a Defensoria for um espaço democrático e nós tivermos a oportunidade de debater o tema aborto, muitos vão enxergar toda a mentira que está por trás da cultura da morte. Todas as falácias e os números produzidos serão derrubados”, pontuou Dr. Danilo.


Fonte: Acidigital



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