Cidade do Vaticano
“Como jesuíta é uma alegria receber uma missão diretamente do Papa. É um modo privilegiado para realizar a minha vocação” assim afirmou padre Guerrero. “A obediência que professo sempre me levou a percursos inesperados, conduziu-me a caminhos que jamais teria ousado e sou muito grato. Para mim, a obediência é um lugar privilegiado de encontro com o Senhor”.
Como Delegado do Padre Geral para as casas e as obras interprovinciais Romanas, Padre Guerrero é Superior Maior de 360 jesuítas provenientes de 69 províncias jesuítas de todo o mundo, destas 150 são de formação e as outras 210 realizam sua missão nas seguintes instituições: A Pontifícia Universidade Gregoriana, o Pontifício Instituto Bíblico, Pontifício Instituto Oriental, Observatório do Vaticano, Civiltà Cattolica, Centro Aletti, Colégio Russicum, Colégio Bellarmino, Colégio de Jesus, Dicastério para a Comunicação (Rádio Vaticano) e outros dicastérios da Santa Sé. Padre Guerrero trabalhou no projeto de integração das três instituições acadêmicas em Roma (Gregoriana, Bíblico e Oriental) confiada aos Jesuítas pela Santa Sé, agora, deixa o projeto iniciado.
Já cumpriu outras missões de governo, além da atual, foi provincial da Província jesuíta de Castiglia, com mais de 600 jesuítas e um bom número de obras. Teve que repartir com poucos recursos com um sentimento evangélico e contribuir ao processo de integração e reorganização das províncias jesuítas espanholas.
“Surpresa” foi a palavra usada quando fui chamado de Moçambique para Roma para ser o Delegado do Padre Geral. Para este novo serviço tenho que procurar outra palavra, porque não estava, absolutamente, no meu campo de possibilidades. Foi algo inesperado. No início assustei-me e fiquei sem ação. Mas recebo com humildade, com confiança no Senhor e na equipe que já está trabalhando na Secretaria da Economia. Da minha parte irei colaborar a serviço desta missão oferecendo o melhor que posso”.
Fonte: Vatican News