Ipatinga, 02 de novembro de 2024

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Em setembro, intenção de oração do Papa Francisco é pelas pessoas marginalizadas


“Paremos de tornar invisíveis aqueles que estão à margem da sociedade”, pede o Papa Francisco no vídeo divulgado nesta semana com a sua intenção de oração para o mês de setembro. O chamado do pontífice é para que “concentremo-nos no acolhimento”.


A intenção de oração da Rede Mundial de Oração do Papa para o mês de setembro é “para que as pessoas que vivem à margem da sociedade, em condições de vida desumanas, não sejam esquecidas pelas instituições e jamais sejam consideradas descartáveis”.


Francisco questiona como a cultura do descarte, “na qual milhões de homens e mulheres não valem nada em relação aos benefícios econômicos”, dominou o “nosso modo de vida”. “Vai-nos endurecer o pescoço de tanto olhar para o outro lado para não ver esta situação”, lamenta.



“Por favor, paremos de tornar invisíveis aqueles que estão à margem da sociedade, seja por motivos de pobreza, dependência, doença mental ou deficiência. Concentremo-nos no acolhimento. Em acolher todas as pessoas que precisam. A ‘cultura do acolhimento’, de receber, de dar um teto, de dar um abrigo, de dar amor, de dar calor humano”, exorta o Papa.



No vídeo, o Papa também lamenta que os marginalizados são esquecidos pelos meios de comunicação social. A Rede Mundial de Oração do Papa preparou imagens que apresentam pessoas sem abrigo – sozinhas ou em pequenos grupos, às vezes quase pisadas pelos transeuntes – nos passeios do Canadá, Estados Unidos, Quénia, Camarões e Índia; crianças da rua que passam o dia a lavar os vidros dos automóveis parados nos semáforos de San Salvador; pessoas com deficiências diversas, na Espanha, nas Filipinas ou na América Central; barracas junto dos arranha-céus de Vancouver, de edifícios de Buenos Aires ou do Rio de Janeiro.


Segundo as Nações Unidas, mais de 700 milhões de pessoas, mais de três vezes a população brasileira, vivem em situação de pobreza extrema, com dificuldade para satisfazer as necessidades mais básicas, como saúde, educação e acesso a água e saneamento.




CNBB



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