Ipatinga, 05 de novembro de 2024

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Igreja no Brasil potencializa e convida à mobilização e ao compromisso para a Campanha Junho Verde


A Igreja no Brasil potencializa e convida à mobilização e ao compromisso para a Campanha Junho Verde, uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que dedica o mês de junho a ações no âmbito da Política Nacional de Educação Ambiental. O objetivo do Junho Verde é “desenvolver o entendimento da população acerca da importância da conservação dos ecossistemas naturais e de todos os seres vivos e do controle da poluição e da degradação dos recursos naturais, para as presentes e futuras gerações”.


Todas as comunidades, com destaque para as igrejas, as escolas, o mundo acadêmico, os movimentos populares, estão convidadas ao empenho de conscientização e cuidado com a Casa Comum.  A Igreja assume a ação Junho Verde também dentro da Campanha Nacional Laudato Si’, que já realizou de 21 a 28 e maio de 2023 a Semana Laudato Si’, uma organização das Comissões Episcopais Especiais para a Amazônia e para a Mineração e Ecologia Integral, da CNBB; o Movimento Laudato Si’ e a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil).


O bispo de Livramento de Nossa Senhora, na Bahia, e membro da Comissão Especial sobre a Mineração e Ecologia Integral, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Vicente de Paula Ferreira,  convida em mensagem por vídeo à mobilização da Campanha Junho Verde, ao cuidado com a Casa Comum e os povos que nela habitam. 



 As ações da Campanha Junho Verde são “promovidas pelo poder público federal, estadual, distrital e municipal em parceria com escolas, universidades, empresas públicas e privadas, igrejas, comércio, entidades da sociedade civil, comunidades tradicionais e populações indígenas. Com isso, a Comissão convida todas as pessoas a se envolverem com as ações de cuidado da Casa Comum.



“É um convite a escutar a voz da criação, é também um forte apelo a escutar “o coro de gritos amargos” que ecoam por toda a criação: grita a Mãe-Terra, gritam as diversas criaturas, gritam as pessoas empobrecidas, gritam os povos indígenas, gritam as comunidades tradicionais, gritam as pessoas que vivem nas periferias dos grandes centros urbanos, gritam os migrantes e refugiados. Há tantos gritos que precisam ser escutados potencializados e na coletividade respondidos com ações concretas. Esta pode ser uma oportunidade de escutar, de modo especial, as muitas vozes silenciadas em meio à devastadora emergência climática em que estamos imersos”, afirma a Comissão sobre a Mineração e Ecologia Integral. 



Com informações de Osnilda Lima | CEPAST-CNBB e 6ªSSB-CNBB 

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